Um papel, um número ou uma impressão digital.
Isso é IDENTIFICAÇÃO.
Identidade é outra coisa muito diferente.
É saber quem somos, sem forjar personagens.
Minha grande amiga Juliana soltou essa hoje:
"Não tenho que dizer que sou, o que apenas eu acho que sou".
Eu, como não elaborei uma frase à altura, vou de Drummond:
E agora, José?
Sua doce palavra,
seu instante de febre,
sua gula e jejum,
sua biblioteca,
sua lavra de ouro,
seu terno de vidro,
sua incoerência,
seu ódio - e agora?
Sozinho no escuro
qual bicho-do-mato,
sem teogonia,
sem parede nua
para se encostar,
sem cavalo preto
que fuja a galope,
você marcha, José!
José, para onde?
Um comentário:
Amei...
bjão
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